sexta-feira, 30 de julho de 2010

Javier Bardem faz brasileiro em Comer, Rezar, Amar

O ator espanhol Javier Bardem faz o papel de um brasileiro que mora em Bali, no filme Comer, Rezar, Amar, baseado no livro de mesmo nome.

Bardem certamente faz um personagem que agradaria a qualquer brasileiro: ele se apaixona pela personagem principal do filme, feita por Julia Roberts.

Bardem também atuou em filmes como As Idades de Lulu, De Salto Alto (Tacones Lejanos), Carne Trêmula, Mar Adentro, Os Fantasmas de Goya, O Amor nos Tempos do Cólera, Onde Os Fracos Não Tem Vez (Oscar de melhor ator coadjuvante), Vicky Cristina Barcelona e outros, pelos quais ganhou muitos outros prêmios.

Eu assisti quase todos os filmes dele, e sou fã do Bardem. Por isso, recomendo seu próximo filme, antes de vê-lo.

Vejam o trailer legendado de Comer, Rezar, Amar:

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Debate entre presidenciáveis será transmitido via internet

No dia 18 de agosto de 2010, UOL e Folha de São Paulo promoverão um debate entre os candidatos a Presidente da República Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), cujos representantes assinaram acordo para isto hoje.

O debate será transmitido ao vivo pela internet.

Esse evento ocorrerá no teatro Tuca, em São Paulo, às 10h30. Os três candidatos debaterão por duas horas. A metade do debate será entre eles, com perguntas mútuas, com um moderador controlando o tempo. Na segunda metade, todos os candidatos responderão perguntas de internautas, que enviarão suas perguntas em vídeo (esse processo já está aberto).

E ao final, haverá perguntas dos jornalistas do UOL e da Folha.

Com o intuito de ter um processo totalmente democratizado, todos os meios de comunicação que tenham interesse poderão transmitir o áudio e o vídeo do debate, tanto os de internet quanto os tradicionais, de rádio e TV.

O critério de UOL e Folha para a participação dos candidatos foi ter no mínimo 10% de intenção de votos em pesquisa do Datafolha; neste caso, apenas os três candidatos citados alcançaram esse parâmetro.

Mais informações sobre o evento neste link, inclusive sobre o envio de perguntas em vídeo.

***

E é claro que não basta noticiar um evento. É preciso ter espírito crítico, ainda mais nestes tempos de pobreza ética na política. Quem eu achava que seria um primor de ética, como o Dep. Indio da Costa, relator do Projeto Ficha Limpa, já deu suas derrapadas, acusando a candidata do governo de ligações com as Farcs da Colômbia. Ora, se é pra acusar, que seja com provas, se não, são acusações vazias, apenas para chamar a atenção na campanha e enganar eleitor em comícios, regados a empolgações momentâneas e esquecimentos perenes.

Eu mesmo caí na lábia do Lula no primeiro mandato, quando fui convencido que ele realmente apoiaria a cultura e votei nele. E como já falei várias vezes, logo que empossado, ele taxou a importação de livros. Daí cessei meu apoio a ele. Se há algo que temos que fazer, os eleitores, é aprender com os próprios erros, e não deixar passar as afirmações de campanha dos candidatos, e seguir depois o mandato deles pra ver se estão cumprindo.

Nas últimas eleições, quando recebi um sem número de emails de políticos, questionei a todos sobre a questão das crianças de rua cheirando cola, além de entrar nos sites dos principais partidos para inquiri-los sobre a questão. O resultado foi absolutamente nulo, nem um candidato respondeu á minha pergunta, e consequentemente, nenhum deles recebeu meu voto.

Assim, continuarei minha vigília a esses falastrões, que ficam batendo boca entre si pra enganar os eleitores, acreditando que eles são realmente diferentes. Quero ver na prática, que, aliás, já está mostrando que, de saída, eles cometem atos ilegais: vários deles já foram penalizados pelo TSE por irregularidades na campanha, inclusive o atual presidente, por usar a máquina pública e sua posição para isso.

E enquanto isso, ninguém sabe o que eles realmente pretendem fazer com relação aos problemas brasileiros.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O engodo das brigas dos candidatos

Quando eu era criança lá em Minas Gerais, acompanhei uma encarniçada disputa eleitoral, que dividiu a cidade entre "pés-moles" e "pés-duros", termos que definiam os eleitores que estavam a favor de cada partido, pois na época só havia dois.

Até amigos e familiares que estivessem defendendo bandeiras partidárias diferentes se tornavam inimigos. Meu pai dizia pra eu não falar com meus primos, pois meu tio, pai deles, era "pé-duro". Sinceramente, não tenho a menor ideia hoje do que significavam esses termos.

Mas o que interessa mesmo é que, no final dessa campanha, em que pessoas discutiam e brigavam durante os comícios, nos quais os candidatos e seus correligionários acusavam e achacavam a honra um do outro, numa bela tarde ensolarada eu entrei num barzinho e vi os dois candidatos papeando alegremente, enquanto tomavam alguma coisa.

Eu fiquei chocado, e nem consegui pensar direito sobre aquilo. Então era assim: enquanto a massa em geral se digladiava em defesa de seus candidatos, e enquanto eles mesmos se colocavam como inimigos ferrenhos publicamente, na privacidade de suas vidas eles eram simplesmente bons amigos, pra não dizer parceiros.

E eu pensei comigo depois: onde está a inimizade entre eles, onde está a briga, a oposição, se fora das vistas públicas eles estão tomando cafezinho juntos?

Pois é, tudo isso me lembra o que está acontecendo agora, com os dois principais candidatos a presidente se acusando publicamente, se xingando, enlameando a honra uns dos outros (os candidatos a vice também participam), com coisas impublicáveis em qualquer meio sério de expressão, até porque eles não apresentam provas para suas acusações.

Tudo isso só pode ter um sentido: enganar a população, porque enquanto todo mundo presta atenção às mútuas acusações, o que realmente importa ninguém discute, que é o plano de governo, as ações específicas que os postulantes, se eleitos, vão ter que tomar para a saúde, a educação, a segurança pública, o combate às drogas, o resgate da infinidade de crianças nas ruas, principalmente aquelas viciadas em drogas, num país que as proíbe (as drogas), e muitas outras coisas importantes para a nação.

Enquanto não apresentarem isso, o que se vê é cortina de fumaça para esconder a falta de plano de governo e da demonstração séria do que pretendem fazer.

Sobre as próximas eleições presidenciais

Quando surgiu o movimento em prol do Projeto Ficha Limpa, liderado pelo Dep. Federal Indio da Costa, eu dei meu total apoio, divulgando aqui e assinando as listas.

Fiz isso porque tive uma boa impressão do deputado em sua entrevista ao Jô Soares. E principalmente pela repercussão do Ficha Limpa e sua aplicação imediata, o que nos tem livrado já de muitos candidatos condenados pela Justiça.

Agora, fiquei muito surpreso quando Indio da Costa aceitou ser candidato a vice-presidente de José Serra nas próximas eleições. Aliás, todo mundo ficou surpreso, inclusive os correligionários de Serra.

Mas meu foco neste artigo é comentar o que aconteceu a partir daí, que foram as acusações e comentários do Indio da Costa com relação à candidata Dilma Rousseff e ao PT (que não vou reproduzir aqui, é óbvio, que meu blog não é penico pra coletar baixaria de candidatos).

Não que eu seja apoiador desta outra candidatura, longe disso, pois deixei de apoiar o PT quando o Lula autorizou, já em seu primeiro mandato, a taxação da importação de livros, depois de ter feito o apoio à cultura um de seus pilares de campanha (eu sou professor e escritor, pra quem não sabe).

O que me desgostou nesse candidato que tinha meu apoio, o Indio da Costa, foi sua postura de acusações, que nem me interessam se são ou não infundadas. Ora, se acusaram a Dilma Rousseff de não ter um projeto de administração para o Brasil, por que o Serra e o Indio não se preocupam em apresentar o programa de seus partidos para o Brasil, em vez de ficar jogando os adversários na lama?

Enquanto isso, nós, os possíveis eleitores, não sabemos nada ainda de como os candidatos pretendem administrar nosso país. E isso é  única coisa que interessa. Suas picuinhas pessoais devem ser mantidas para si. E se não tiverem nada além de picuinhas pessoais a lançar na imprensa, que deem lugar a quem tem mais o que dizer e fazer.

Cursos, poupança, investimento e gerenciamento financeiro

Este artigo foi movido para o site Administração de Finanças.

 

sábado, 17 de julho de 2010

João Bosco e Vinícius de Moraes

Faz algum tempo que fiquei intrigado de ver e ouvir na tv a dupla João Bosco e Vinícius cantando Chora, me liga.

Como sou um analfabeto em termos de música sertaneja atual, fiquei pensando o que João Bosco e Vinícius teriam a ver com os cantores/compositores  João Bosco e Vinícius de Moraes.

Obviamente, nada! Que eu saiba!

Mas os nomes me confundiram por um bom tempo. O fato é que realmente João Bosco e Vinícius de Moraes, da nossa MPB, foram parceiros no final da década de 60, compondo músicas como Rosa dos ventos, Samba do Pouso e O Mergulhador, além de outras.

Ouça O Mergulhador, por Vinícius de Moraes:

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Didi fail

Renato Aragão, vulgo Didi Mocó Sonrizep Colesterol Novalgino Mufumbbo (sic), protagonizou um Didi Fail no programa Mais Você da Ana Maria Braga. Até sendo ele mesmo e sem querer o Didi é engraçado (afinal, Didi já é mais Didi do que o próprio Renato Aragão!):