A canção O Segundo Sol, de Nando Reis, cantada por Cássia Eller, está na trilha sonora nacional da novela Tempos Modernos. Desde a primeira vez que a ouvi, adorei essa música. E pela curiosidade sobre um sistema com um segundo sol, descobri que sistemas planetários com dois sóis são comuns no universo. Aliás, existem sistemas até com três sóis.
Mas a predominância, por incrível que pareça, é de conjuntos com sóis duplos, pois as estrelas binárias compõem mais da metade dos sistemas solares. Além disso, esses sistemas são mais estáveis que aqueles com apenas um sol, como o nosso.
Assim, aquela imagem do filme Guerra nas Estrelas (Star Wars), em que Luke Skywalker caminha em direção a um poente duplo, não é nem um pouco fantasiosa.
Vejam uma imagem do sistema binário Sirius A e Sirius B ou Cão Maior e Cão Menor (a estrela menor é o ponto de luz embaixo à esquerda):
[caption id="" align="aligncenter" width="250" caption="Sirius A e B"][/caption]
***
E para homenagear Nando Reis, que teve a inspiração para criar esta bela canção, incluímos o vídeo da Cássia Eller abaixo, com a letra:
O Segundo Sol
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas
Dos planetas
Derrubando
Com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa...(2x)
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão...
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas
Dos planetas
Derrubando
Com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa...
Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão...
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...
Seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão...
Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...
Explicação
Não tem explicação
Explicação, não
Não tem explicação
Explicação, não tem
Não tem explicação
Explicação, não tem
Explicação, não tem
Não tem!!
[secvitrine/cassia-eller/87213]
Mostrando postagens com marcador Tempos Modernos. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
Vem aí a novela "Entre Dois Amores", imitando filme do mesmo nome
Depois de Tempos Modernos, agora é a vez da Globo imitar outro filme em novela: Entre Dois Amores (lembrem-se: a novela Entre Dois Amores mudou de nome, agora é Escrito nas Estrelas)! Quanta imaginação! Será que haverá uma mulher dividida em seu amor por dois homens?
Já escalados e gravando para essa próxima novela das seis estão Carol Castro, Manuela do Monte, André Gonçalves, José Rubens Chachá e Izak Dahora.
Para quem não sabe ou não lembra, Entre Dois Amores (em inglês, Out of Africa) é um filme norte-americano de 1985, no gênero de drama biográfico, que foi dirigido por Sydney Pollack.
Esse filme foi adaptado da autobiografia de Isak Dinesen (que é o pseudônimo de Karen Blixen) chamado Den Afrikanske Farm, que foi publicado em Londres no ano de 1937, e em Nova Iorque em 1938.
A história de ambas as obras estão centradas sobre a vida real da baronesa Karen von Blixen-Finecke (atuada pela Meryl Streep), uma mulher aguerrida e apaixonada, liberada e ativa e que comanda uma fazenda de café no Quênia nas primeiras décadas do século XX.
De repente, ela se vê tomada de amores pela África e pelo seu povo humilde. Enquanto casada por conveniência com o Barão Bror von Blixen-Finecke (o ator é o Klaus Maria Brandauer), ela se apaixona por um excêntrico caçador chamado Denys Finch Hatton (encarnado por Robert Redford).
Eu assisti este filme no cinema em seu lançamento, e o revi há pouco na tevê numa madrugada dessas; continua imperdível e maravilhoso; a Meryl Streep ainda com os rubores da juventude está simplesmente linda.
Vejam o trailer legendado desta bela história; se você ainda não viu, tem que ver:
***
[secvitrine/meryl-streep/210053]
Já escalados e gravando para essa próxima novela das seis estão Carol Castro, Manuela do Monte, André Gonçalves, José Rubens Chachá e Izak Dahora.
Para quem não sabe ou não lembra, Entre Dois Amores (em inglês, Out of Africa) é um filme norte-americano de 1985, no gênero de drama biográfico, que foi dirigido por Sydney Pollack.
Esse filme foi adaptado da autobiografia de Isak Dinesen (que é o pseudônimo de Karen Blixen) chamado Den Afrikanske Farm, que foi publicado em Londres no ano de 1937, e em Nova Iorque em 1938.
A história de ambas as obras estão centradas sobre a vida real da baronesa Karen von Blixen-Finecke (atuada pela Meryl Streep), uma mulher aguerrida e apaixonada, liberada e ativa e que comanda uma fazenda de café no Quênia nas primeiras décadas do século XX.
De repente, ela se vê tomada de amores pela África e pelo seu povo humilde. Enquanto casada por conveniência com o Barão Bror von Blixen-Finecke (o ator é o Klaus Maria Brandauer), ela se apaixona por um excêntrico caçador chamado Denys Finch Hatton (encarnado por Robert Redford).
Eu assisti este filme no cinema em seu lançamento, e o revi há pouco na tevê numa madrugada dessas; continua imperdível e maravilhoso; a Meryl Streep ainda com os rubores da juventude está simplesmente linda.
Vejam o trailer legendado desta bela história; se você ainda não viu, tem que ver:
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[secvitrine/meryl-streep/210053]
sábado, 19 de outubro de 2013
Tempos Modernos, o primeiro sucesso de Lulu Santos
Vejam esta pérola: Lulu Santos cantando seu primeiro sucesso, Tempos Modernos, cujo título também é o nome de seu primeiro disco. A canção foi feita em parceria com Nelson Motta. O vídeo apareceu no Fantástico em 1982, ano de lançamento do álbum. O Lulu está com cara de bebê recém-saído das fraldas. Em 2000, ele lançou o Lulu Acústico MTV (que eu adoro), que lhe rendeu um disco triplo de platina por 900.000 cópias vendidas, coisa que ele tinha também alcançado com Assim Caminha a Humanidade, de 1994.
Aliás, nestes tempos de imitação de títulos de filmes, Assim Caminha a Humanidade é o título brasileiro do filme Giant, de 1956, com Elizabeth Taylor e James Dean.
***
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Aliás, nestes tempos de imitação de títulos de filmes, Assim Caminha a Humanidade é o título brasileiro do filme Giant, de 1956, com Elizabeth Taylor e James Dean.
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terça-feira, 24 de setembro de 2013
Quem canta a trilha sonora de Tempos Modernos
Por certo, até agora, da trilha sonora da novela Tempos Modernos, só temos a música Cérebro eletrônico, de Gilberto Gil. Para a novela, haverá uma regravação com a cantora Myllena, que participou do “Garagem” do Domingão do Faustão.
Mas há outros cantores/compositores já elencados para produzir as músicas dessa nova peça da teledramaturgia global, como Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Cássia Eller, Zé Ramalho, Maria Rita, Zélia Duncan e Ana Carolina.
O interessante é que está cheio de gente na internet divulgando a novela, sem atentar para tudo que ela copia de outras obras, como já mencionei em outro artigo, como o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, os livros 1984, de Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Huxley, além do filme 2001, Uma Odisséia no Espaço (1968, dirigido por Stanley Kubrick), que tem o famoso computador HAL 9000 (e a lenda em torno desse nome, pois HAL parece indicar vagamente a IBM, pois as letras desta sigla se seguem ao nome do computador no alfabeto), que toma o controle da espaçonave e fala com seus tripulantes.
Afinal, um pouco de cultura não faz mal a ninguém. E já que há a cópia ou imitação dessas obras, as pessoas deviam aproveitar a oportunidade para saber mais sobre as obras imitadas. Em vez de simplesmente ficar seguindo muita bobagem sem aprender nada. Principalmente quando estamos numa época em que a maioria das grandes obras estão disponíveis na internet. Quem quiser, é claro, quem não quiser, que fique mofando os neurônios em frente à tv!
Vamos então à canção tema de Tempos Modernos, Cérebro Eletrônico, de Gilberto Gil, um dos grandes gênios da nossa pátria tropical. Não encontrei um vídeo bem feito desta música na internet, por isso incluo este, bem artesanal, com a letra mais abaixo:
***
http://www.youtube.com/watch?v=-PJncshl-CI
***
O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum
Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Em meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei mas
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro
***
Atualizando o artigo, insiro aqui a versão de Cérebro Eletrônico com a Myllena, captada do trailer da novela Tempos Modernos:
***
Também coloco aqui a canção Invejoso (do álbum Ie Ie Ie 2009), de Arnaldo Antunes, que é o tema do personagem Bodanski (Otávio Muller), de Tempos Modernos:
Mas há outros cantores/compositores já elencados para produzir as músicas dessa nova peça da teledramaturgia global, como Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Cássia Eller, Zé Ramalho, Maria Rita, Zélia Duncan e Ana Carolina.
O interessante é que está cheio de gente na internet divulgando a novela, sem atentar para tudo que ela copia de outras obras, como já mencionei em outro artigo, como o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, os livros 1984, de Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Huxley, além do filme 2001, Uma Odisséia no Espaço (1968, dirigido por Stanley Kubrick), que tem o famoso computador HAL 9000 (e a lenda em torno desse nome, pois HAL parece indicar vagamente a IBM, pois as letras desta sigla se seguem ao nome do computador no alfabeto), que toma o controle da espaçonave e fala com seus tripulantes.
Afinal, um pouco de cultura não faz mal a ninguém. E já que há a cópia ou imitação dessas obras, as pessoas deviam aproveitar a oportunidade para saber mais sobre as obras imitadas. Em vez de simplesmente ficar seguindo muita bobagem sem aprender nada. Principalmente quando estamos numa época em que a maioria das grandes obras estão disponíveis na internet. Quem quiser, é claro, quem não quiser, que fique mofando os neurônios em frente à tv!
Vamos então à canção tema de Tempos Modernos, Cérebro Eletrônico, de Gilberto Gil, um dos grandes gênios da nossa pátria tropical. Não encontrei um vídeo bem feito desta música na internet, por isso incluo este, bem artesanal, com a letra mais abaixo:
***
http://www.youtube.com/watch?v=-PJncshl-CI
***
O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum
Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Em meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei mas
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro
***
Atualizando o artigo, insiro aqui a versão de Cérebro Eletrônico com a Myllena, captada do trailer da novela Tempos Modernos:
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Também coloco aqui a canção Invejoso (do álbum Ie Ie Ie 2009), de Arnaldo Antunes, que é o tema do personagem Bodanski (Otávio Muller), de Tempos Modernos:
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Tempos Modernos: na tv, nada se cria, tudo se copia
Esse ditado é tão velho na tevê quanto copiar produções alheias. Ou seja, a nova novela da Globo, Tempos Modernos, não é nem imitação do filme de Charles Chaplin, de 1936, é cópia mesmo. E não é só do título.
Embora a estória de Chaplin seja sobre um vagabundo (The Tramp), que tenta sobreviver na era industrializada, numa época de grandes empresários e trabalho repetitivo nas fábricas, com correrias e multidões, e muito tráfego nas ruas, há também o outro lado disso, dos chefões de grandes empresas.
Algo diferente de São Paulo, onde a estória da telenovela acontece?
E, no início do filme, a cena mostra o presidente de uma empresa que lê seu jornal, toma seu café e liga monitores para espiar seus trabalhadores, num esquema "big brother" de vigilância 24 horas, como no livro de George Orwell, 1984, ou Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley.
Algo diferente na proposta da emissora televisiva, que mostra um grande empresário vigiando pessoas num sistema moderno de vigilância tecnológica? Certamente a única coisa que vai faltar na novela é a genialidade de Charles Chaplin. Ora, até um filme como Invasão de Privacidade (Sliver, 1993), com a Sharon Stone, já retratou essa estória em detalhes.
Vejam o início do filme de Chaplin e julguem por si mesmos:
Embora a estória de Chaplin seja sobre um vagabundo (The Tramp), que tenta sobreviver na era industrializada, numa época de grandes empresários e trabalho repetitivo nas fábricas, com correrias e multidões, e muito tráfego nas ruas, há também o outro lado disso, dos chefões de grandes empresas.
Algo diferente de São Paulo, onde a estória da telenovela acontece?
E, no início do filme, a cena mostra o presidente de uma empresa que lê seu jornal, toma seu café e liga monitores para espiar seus trabalhadores, num esquema "big brother" de vigilância 24 horas, como no livro de George Orwell, 1984, ou Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley.
Algo diferente na proposta da emissora televisiva, que mostra um grande empresário vigiando pessoas num sistema moderno de vigilância tecnológica? Certamente a única coisa que vai faltar na novela é a genialidade de Charles Chaplin. Ora, até um filme como Invasão de Privacidade (Sliver, 1993), com a Sharon Stone, já retratou essa estória em detalhes.
Vejam o início do filme de Chaplin e julguem por si mesmos:
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sábado, 20 de março de 2010
Caetano Veloso está na trilha sonora nacional de Tempos Modernos
Eu vejo pouco tv, e acompanho novelas ainda menos. Mas volta e meia dou uma procurada na internet por coisas interessantes. Com frequência há uma surpresa na trilha sonora de uma novela, seja uma novidade, como a Myllena, cantando Cérebro Eletrônico (na abertura de Tempos Modernos), ou uma velha canção, que a Globo escava em alguma lugar do passado.
Desta vez, a surpresa é Caetano Veloso, que canta Vete de Mi, que é o tema de Leal e Hélia em Tempos Modernos. Esta canção está no álbum Fina Estampa, de 1995.
Adoro esse disco do Caetano; sua interpretação é, no mínimo, genial. Aliás, quando comparamos A Foreign Sound (2004) com Fina Estampa, a diferença é abismal. Não que o Caetano seja menos talentoso naquele, mas é que a música norte-americana não tem o balanço latino, ou o do samba.
Mas deixemos de conversa e ouçam Vete de Mi, de Homero Esposito e Virgílio, na voz do impagável Caetano:
Desta vez, a surpresa é Caetano Veloso, que canta Vete de Mi, que é o tema de Leal e Hélia em Tempos Modernos. Esta canção está no álbum Fina Estampa, de 1995.
Adoro esse disco do Caetano; sua interpretação é, no mínimo, genial. Aliás, quando comparamos A Foreign Sound (2004) com Fina Estampa, a diferença é abismal. Não que o Caetano seja menos talentoso naquele, mas é que a música norte-americana não tem o balanço latino, ou o do samba.
Mas deixemos de conversa e ouçam Vete de Mi, de Homero Esposito e Virgílio, na voz do impagável Caetano:
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