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quarta-feira, 21 de julho de 2010
Pesquisa mostra o alto endividamento do brasileiro
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terça-feira, 20 de julho de 2010
O engodo das brigas dos candidatos
Quando eu era criança lá em Minas Gerais, acompanhei uma encarniçada disputa eleitoral, que dividiu a cidade entre "pés-moles" e "pés-duros", termos que definiam os eleitores que estavam a favor de cada partido, pois na época só havia dois.
Até amigos e familiares que estivessem defendendo bandeiras partidárias diferentes se tornavam inimigos. Meu pai dizia pra eu não falar com meus primos, pois meu tio, pai deles, era "pé-duro". Sinceramente, não tenho a menor ideia hoje do que significavam esses termos.
Mas o que interessa mesmo é que, no final dessa campanha, em que pessoas discutiam e brigavam durante os comícios, nos quais os candidatos e seus correligionários acusavam e achacavam a honra um do outro, numa bela tarde ensolarada eu entrei num barzinho e vi os dois candidatos papeando alegremente, enquanto tomavam alguma coisa.
Eu fiquei chocado, e nem consegui pensar direito sobre aquilo. Então era assim: enquanto a massa em geral se digladiava em defesa de seus candidatos, e enquanto eles mesmos se colocavam como inimigos ferrenhos publicamente, na privacidade de suas vidas eles eram simplesmente bons amigos, pra não dizer parceiros.
E eu pensei comigo depois: onde está a inimizade entre eles, onde está a briga, a oposição, se fora das vistas públicas eles estão tomando cafezinho juntos?
Pois é, tudo isso me lembra o que está acontecendo agora, com os dois principais candidatos a presidente se acusando publicamente, se xingando, enlameando a honra uns dos outros (os candidatos a vice também participam), com coisas impublicáveis em qualquer meio sério de expressão, até porque eles não apresentam provas para suas acusações.
Tudo isso só pode ter um sentido: enganar a população, porque enquanto todo mundo presta atenção às mútuas acusações, o que realmente importa ninguém discute, que é o plano de governo, as ações específicas que os postulantes, se eleitos, vão ter que tomar para a saúde, a educação, a segurança pública, o combate às drogas, o resgate da infinidade de crianças nas ruas, principalmente aquelas viciadas em drogas, num país que as proíbe (as drogas), e muitas outras coisas importantes para a nação.
Enquanto não apresentarem isso, o que se vê é cortina de fumaça para esconder a falta de plano de governo e da demonstração séria do que pretendem fazer.
Até amigos e familiares que estivessem defendendo bandeiras partidárias diferentes se tornavam inimigos. Meu pai dizia pra eu não falar com meus primos, pois meu tio, pai deles, era "pé-duro". Sinceramente, não tenho a menor ideia hoje do que significavam esses termos.
Mas o que interessa mesmo é que, no final dessa campanha, em que pessoas discutiam e brigavam durante os comícios, nos quais os candidatos e seus correligionários acusavam e achacavam a honra um do outro, numa bela tarde ensolarada eu entrei num barzinho e vi os dois candidatos papeando alegremente, enquanto tomavam alguma coisa.
Eu fiquei chocado, e nem consegui pensar direito sobre aquilo. Então era assim: enquanto a massa em geral se digladiava em defesa de seus candidatos, e enquanto eles mesmos se colocavam como inimigos ferrenhos publicamente, na privacidade de suas vidas eles eram simplesmente bons amigos, pra não dizer parceiros.
E eu pensei comigo depois: onde está a inimizade entre eles, onde está a briga, a oposição, se fora das vistas públicas eles estão tomando cafezinho juntos?
Pois é, tudo isso me lembra o que está acontecendo agora, com os dois principais candidatos a presidente se acusando publicamente, se xingando, enlameando a honra uns dos outros (os candidatos a vice também participam), com coisas impublicáveis em qualquer meio sério de expressão, até porque eles não apresentam provas para suas acusações.
Tudo isso só pode ter um sentido: enganar a população, porque enquanto todo mundo presta atenção às mútuas acusações, o que realmente importa ninguém discute, que é o plano de governo, as ações específicas que os postulantes, se eleitos, vão ter que tomar para a saúde, a educação, a segurança pública, o combate às drogas, o resgate da infinidade de crianças nas ruas, principalmente aquelas viciadas em drogas, num país que as proíbe (as drogas), e muitas outras coisas importantes para a nação.
Enquanto não apresentarem isso, o que se vê é cortina de fumaça para esconder a falta de plano de governo e da demonstração séria do que pretendem fazer.
Sobre as próximas eleições presidenciais
Quando surgiu o movimento em prol do Projeto Ficha Limpa, liderado pelo Dep. Federal Indio da Costa, eu dei meu total apoio, divulgando aqui e assinando as listas.
Fiz isso porque tive uma boa impressão do deputado em sua entrevista ao Jô Soares. E principalmente pela repercussão do Ficha Limpa e sua aplicação imediata, o que nos tem livrado já de muitos candidatos condenados pela Justiça.
Agora, fiquei muito surpreso quando Indio da Costa aceitou ser candidato a vice-presidente de José Serra nas próximas eleições. Aliás, todo mundo ficou surpreso, inclusive os correligionários de Serra.
Mas meu foco neste artigo é comentar o que aconteceu a partir daí, que foram as acusações e comentários do Indio da Costa com relação à candidata Dilma Rousseff e ao PT (que não vou reproduzir aqui, é óbvio, que meu blog não é penico pra coletar baixaria de candidatos).
Não que eu seja apoiador desta outra candidatura, longe disso, pois deixei de apoiar o PT quando o Lula autorizou, já em seu primeiro mandato, a taxação da importação de livros, depois de ter feito o apoio à cultura um de seus pilares de campanha (eu sou professor e escritor, pra quem não sabe).
O que me desgostou nesse candidato que tinha meu apoio, o Indio da Costa, foi sua postura de acusações, que nem me interessam se são ou não infundadas. Ora, se acusaram a Dilma Rousseff de não ter um projeto de administração para o Brasil, por que o Serra e o Indio não se preocupam em apresentar o programa de seus partidos para o Brasil, em vez de ficar jogando os adversários na lama?
Enquanto isso, nós, os possíveis eleitores, não sabemos nada ainda de como os candidatos pretendem administrar nosso país. E isso é única coisa que interessa. Suas picuinhas pessoais devem ser mantidas para si. E se não tiverem nada além de picuinhas pessoais a lançar na imprensa, que deem lugar a quem tem mais o que dizer e fazer.
Fiz isso porque tive uma boa impressão do deputado em sua entrevista ao Jô Soares. E principalmente pela repercussão do Ficha Limpa e sua aplicação imediata, o que nos tem livrado já de muitos candidatos condenados pela Justiça.
Agora, fiquei muito surpreso quando Indio da Costa aceitou ser candidato a vice-presidente de José Serra nas próximas eleições. Aliás, todo mundo ficou surpreso, inclusive os correligionários de Serra.
Mas meu foco neste artigo é comentar o que aconteceu a partir daí, que foram as acusações e comentários do Indio da Costa com relação à candidata Dilma Rousseff e ao PT (que não vou reproduzir aqui, é óbvio, que meu blog não é penico pra coletar baixaria de candidatos).
Não que eu seja apoiador desta outra candidatura, longe disso, pois deixei de apoiar o PT quando o Lula autorizou, já em seu primeiro mandato, a taxação da importação de livros, depois de ter feito o apoio à cultura um de seus pilares de campanha (eu sou professor e escritor, pra quem não sabe).
O que me desgostou nesse candidato que tinha meu apoio, o Indio da Costa, foi sua postura de acusações, que nem me interessam se são ou não infundadas. Ora, se acusaram a Dilma Rousseff de não ter um projeto de administração para o Brasil, por que o Serra e o Indio não se preocupam em apresentar o programa de seus partidos para o Brasil, em vez de ficar jogando os adversários na lama?
Enquanto isso, nós, os possíveis eleitores, não sabemos nada ainda de como os candidatos pretendem administrar nosso país. E isso é única coisa que interessa. Suas picuinhas pessoais devem ser mantidas para si. E se não tiverem nada além de picuinhas pessoais a lançar na imprensa, que deem lugar a quem tem mais o que dizer e fazer.
Cursos, poupança, investimento e gerenciamento financeiro
sábado, 17 de julho de 2010
João Bosco e Vinícius de Moraes
Faz algum tempo que fiquei intrigado de ver e ouvir na tv a dupla João Bosco e Vinícius cantando Chora, me liga.
Como sou um analfabeto em termos de música sertaneja atual, fiquei pensando o que João Bosco e Vinícius teriam a ver com os cantores/compositores João Bosco e Vinícius de Moraes.
Obviamente, nada! Que eu saiba!
Mas os nomes me confundiram por um bom tempo. O fato é que realmente João Bosco e Vinícius de Moraes, da nossa MPB, foram parceiros no final da década de 60, compondo músicas como Rosa dos ventos, Samba do Pouso e O Mergulhador, além de outras.
Ouça O Mergulhador, por Vinícius de Moraes:
Como sou um analfabeto em termos de música sertaneja atual, fiquei pensando o que João Bosco e Vinícius teriam a ver com os cantores/compositores João Bosco e Vinícius de Moraes.
Obviamente, nada! Que eu saiba!
Mas os nomes me confundiram por um bom tempo. O fato é que realmente João Bosco e Vinícius de Moraes, da nossa MPB, foram parceiros no final da década de 60, compondo músicas como Rosa dos ventos, Samba do Pouso e O Mergulhador, além de outras.
Ouça O Mergulhador, por Vinícius de Moraes:
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Idéias básicas para administrar ganhos e rendimentos
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Didi fail
Renato Aragão, vulgo Didi Mocó Sonrizep Colesterol Novalgino Mufumbbo (sic), protagonizou um Didi Fail no programa Mais Você da Ana Maria Braga. Até sendo ele mesmo e sem querer o Didi é engraçado (afinal, Didi já é mais Didi do que o próprio Renato Aragão!):
Paródia da Dança do Créu: O Funk do Corel
Muito bom o Funk do Corel, e com muitas velocidades:
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Deputado Indio da Costa será o vice de Serra nas próximas eleições
O Deputado Indio da Costa, do DEM, foi anunciado pelo seu partido e pelo PSDB como o candidato a vice-presidente na chapa de José Serra. O que pesou a seu favor foi o fato de ser o relator do Projeto Ficha Limpa e também por ser carioca, pois o Rio de Janeiro é o terceiro colégio eleitoral do país.
Além disso, ele é jovem!
Antônio Pedro de Siqueira Indio da Costa tem 39 anos e formou-se em Direito pela Universidade Cândido Mendes. Ele é filiado ao DEM, e teve passagem pelo PTB.
Ele já foi vereador no Rio de Janeiro três vezes (entre 1997 e 2005).
Na Câmara deste 2006, o deputado faz parte da Comissão de Constituição e Justiça, da Comissão de Defesa do Consumidor e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.
Além disso, ele é jovem!
Antônio Pedro de Siqueira Indio da Costa tem 39 anos e formou-se em Direito pela Universidade Cândido Mendes. Ele é filiado ao DEM, e teve passagem pelo PTB.
Ele já foi vereador no Rio de Janeiro três vezes (entre 1997 e 2005).
Na Câmara deste 2006, o deputado faz parte da Comissão de Constituição e Justiça, da Comissão de Defesa do Consumidor e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.
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