Embora não tenha tirado muitas fotos bonitas na minha vida, esta é uma das mais lindas: um campo limpo, verde, com uma égua e seu filhote à beira de um laguinho, num clima de tranquilidade (Solidão, distrito de Mostardas, RS):
[caption id="attachment_1208" align="aligncenter" width="300" caption="Campo verde"][/caption]
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Verde relva
Um álbum de fotos da verde relva no período do Natal, com um clima fresco, em Solidão, distrito de Mostardas, RS.
Olhando para essa campina verde, não dá vontade de voltar pra selva de pedra.
Fiz essas fotos panorâmicas com meu aparelho celular.
Ficaram legais (para uma câmera simples de celular):
Olhando para essa campina verde, não dá vontade de voltar pra selva de pedra.
Fiz essas fotos panorâmicas com meu aparelho celular.
Ficaram legais (para uma câmera simples de celular):
Sangue-de-boi, a ave
Neste fim de semana do Natal, que passei na casa de minha namorada, descobri uma ave que não conhecia, o sangue-de-boi, ou tiê-sangue, que vive no Brasil da Paraíba até o Rio Grande do Sul.
O macho tem cor vermelha, com partes das asas e cauda em preto. Já a fêmea tem cor parda (veja mais aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ti%C3%AA-sangue).
Tirei algumas fotos com o celular, a uma certa distância, pois ele não me deixava chegar mais perto e o zoom da câmera não tem grande alcance; mas pelo menos dá pra ver a cor:
O macho tem cor vermelha, com partes das asas e cauda em preto. Já a fêmea tem cor parda (veja mais aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ti%C3%AA-sangue).
Tirei algumas fotos com o celular, a uma certa distância, pois ele não me deixava chegar mais perto e o zoom da câmera não tem grande alcance; mas pelo menos dá pra ver a cor:
sábado, 10 de dezembro de 2011
Porto Alegre se preparando para 2014
É impressionante, mas eu ainda fico abismado e indignado quando passo pelo Riacho Dilúvio, no leito da Av. Ipiranga, em Porto Alegre, e vejo isso (neste caso, no cruzamento com a Av. João Pessoa):
***
Mudei-me para Porto Alegre em 1986, e desde aquela época que ouço os prefeitos que passaram e passam pela governança da cidade prometerem que vão limpar o Riacho Dilúvio.
Aí, numa época em que a cidade se prepara (ou devia estar se preparando) para receber jogos da Copa do Mundo 2014, temos ainda que adoecer nossa vista com essa visão do inferno da poluição.
Pra não dizerem que minto, olhem aqui o que diz a página sobre o malfadado riacho no site da prefeitura de POA (a notícia diz que a dragagem é feita periodicamente, mas, pelo volume do matagal no leito do riacho, é possível perceber que faz tempo que isso não acontece, pelo menos nesse trecho; já vi trechos em que havia árvores de médio porte no meio do riacho; quando eu passar por outros, fotografarei também).
Está lá, noticiando o trabalho que é feito (???) desde a década de 80.
Mas se você passar (ou você que passou nesses últimos 30 anos) pelo riacho a qualquer hora do dia ou da noite, você o verá do jeito que está nas fotos acima.
Essas imagens do Riacho Dilúvio mostram o estado da política brasileira há séculos; também ouço, leio e vejo desde a década de 70 as mesmas promessas para erradicar o analfabetismo.
Certamente, o analfabetismo no Brasil está numa situação semelhante à do pobre e poluído riozinho.
E tem gente que reclama quando digo que faz tempo que cometo seppuku (vulgarmente chamado de harakiri) com meu voto, pois qualquer político ou partido político que faz campanha dizendo que vai limpar o riacho, certamente NÃO vai cumprir essa promessa.
Só doido pra acreditar num papo desses.
Queria ver a situação da classe política brasileira se não houvesse obrigatoriedade de voto e não houvesse verba pública pra financiar suas campanhas.
Porque assim TODOS teriam que NECESSARIAMENTE cumprir com a Palavra Empenhada.
Com ameaça de inúmeras restrições e multa(s) ao eleitor, é muito fácil se eleger.
Confira nesta página do TRE o que pode acontecer se o eleitor não comparecer à votação nem justificar o voto:
Do jeito que está, eu cumpro a Lei, como cidadão que sou e A sigo, pois respeito a República em que vivo, e vou ao local de votação e aperto as teclas da urna eletrônica, mas isso não significa que vou destinar o meu voto a quem deixa um rio que corre pelo meio da cidade no estado em que está.
Quero ver candidato se eleger mostrando trabalho feito, conquistando com o suor do rosto, como faz TODO TRABALHADOR BRASILEIRO, o direito de continuar administrando a verba que é pública, e não privada, para a RES PUBLICA, ou seja a REPÚBLICA, para o cidadão, a população que PAGA OS IMPOSTOS (porque quando o trabalhador não cumpre o que está no contrato, ele é DEMITIDO).
Eu literalmente me cansei de enviar questionamentos a partidos políticos em época de eleição, por exemplo, sobre o que fariam com relação às crianças que vivem na rua e acabam se perdendo nas drogas, e NUNCA recebi sequer uma resposta (de nenhum deles).
Quem sabe um dia, quando eu vir o Riacho Dilúvio limpo (e nem falei na questão da poluição do Rio Guaíba, onde o riacho deságua), eu possa voltar a dirigir meu voto a quem fizera tal trabalho.
...
Enquanto isso, tenho visto alguns ônibus 'portalegrenses' pintados com motivos futebolísticos para festejar a Copa do Mundo 2014.
Quando eu tiver fotos desses ônibus, publicarei aqui, para contrastar com o estado do riacho ao lado do qual eles trafegam. Vai ser lindo isso! #NOT
***
Riacho Dilúvio em junho de 2012, no mesmo trecho (Av. Ipiranga com João Pessoa):
Para ser justo, publico imagens do Riacho Dilúvio após a limpeza do trecho acima:
***
Mudei-me para Porto Alegre em 1986, e desde aquela época que ouço os prefeitos que passaram e passam pela governança da cidade prometerem que vão limpar o Riacho Dilúvio.
Aí, numa época em que a cidade se prepara (ou devia estar se preparando) para receber jogos da Copa do Mundo 2014, temos ainda que adoecer nossa vista com essa visão do inferno da poluição.
Pra não dizerem que minto, olhem aqui o que diz a página sobre o malfadado riacho no site da prefeitura de POA (a notícia diz que a dragagem é feita periodicamente, mas, pelo volume do matagal no leito do riacho, é possível perceber que faz tempo que isso não acontece, pelo menos nesse trecho; já vi trechos em que havia árvores de médio porte no meio do riacho; quando eu passar por outros, fotografarei também).
Está lá, noticiando o trabalho que é feito (???) desde a década de 80.
Mas se você passar (ou você que passou nesses últimos 30 anos) pelo riacho a qualquer hora do dia ou da noite, você o verá do jeito que está nas fotos acima.
Essas imagens do Riacho Dilúvio mostram o estado da política brasileira há séculos; também ouço, leio e vejo desde a década de 70 as mesmas promessas para erradicar o analfabetismo.
Certamente, o analfabetismo no Brasil está numa situação semelhante à do pobre e poluído riozinho.
E tem gente que reclama quando digo que faz tempo que cometo seppuku (vulgarmente chamado de harakiri) com meu voto, pois qualquer político ou partido político que faz campanha dizendo que vai limpar o riacho, certamente NÃO vai cumprir essa promessa.
Só doido pra acreditar num papo desses.
Queria ver a situação da classe política brasileira se não houvesse obrigatoriedade de voto e não houvesse verba pública pra financiar suas campanhas.
Porque assim TODOS teriam que NECESSARIAMENTE cumprir com a Palavra Empenhada.
Com ameaça de inúmeras restrições e multa(s) ao eleitor, é muito fácil se eleger.
Confira nesta página do TRE o que pode acontecer se o eleitor não comparecer à votação nem justificar o voto:
6) O que acontece se eu não comparecer à votação e nem justificar a ausência ?
Resposta: O eleitor que não votar e nem justificar a sua ausência estará sujeito às seguintes restrições:
a) não poderá inscrever-se em concurso público;
b) não receberá vencimentos, remuneração, salário ou proventos, se o eleitor for funcionário público;
c) não poderá participar de concorrência pública;
d) não poderá obter empréstimo, desde que não se trate de instituição bancária privada;
e) não poderá obter passaporte, carteira de identidade ou CPF;
f) não poderá matricular-se em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo Governo;
g) não poderá praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.
Do jeito que está, eu cumpro a Lei, como cidadão que sou e A sigo, pois respeito a República em que vivo, e vou ao local de votação e aperto as teclas da urna eletrônica, mas isso não significa que vou destinar o meu voto a quem deixa um rio que corre pelo meio da cidade no estado em que está.
Quero ver candidato se eleger mostrando trabalho feito, conquistando com o suor do rosto, como faz TODO TRABALHADOR BRASILEIRO, o direito de continuar administrando a verba que é pública, e não privada, para a RES PUBLICA, ou seja a REPÚBLICA, para o cidadão, a população que PAGA OS IMPOSTOS (porque quando o trabalhador não cumpre o que está no contrato, ele é DEMITIDO).
Eu literalmente me cansei de enviar questionamentos a partidos políticos em época de eleição, por exemplo, sobre o que fariam com relação às crianças que vivem na rua e acabam se perdendo nas drogas, e NUNCA recebi sequer uma resposta (de nenhum deles).
Quem sabe um dia, quando eu vir o Riacho Dilúvio limpo (e nem falei na questão da poluição do Rio Guaíba, onde o riacho deságua), eu possa voltar a dirigir meu voto a quem fizera tal trabalho.
...
Enquanto isso, tenho visto alguns ônibus 'portalegrenses' pintados com motivos futebolísticos para festejar a Copa do Mundo 2014.
Quando eu tiver fotos desses ônibus, publicarei aqui, para contrastar com o estado do riacho ao lado do qual eles trafegam. Vai ser lindo isso! #NOT
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Riacho Dilúvio em junho de 2012, no mesmo trecho (Av. Ipiranga com João Pessoa):
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Para ser justo, publico imagens do Riacho Dilúvio após a limpeza do trecho acima:
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Vídeo do poema Invictus
Meus caros,
este é o vídeo que fiz da minha tradução do poema Invictus, do poeta inglês William Ernest Henley.
Descobri este poema assistindo ao filme Invictus, do Clint Eastwood, sobre a libertação e eleição de Nelson Mandela para presidente da África do Sul, ocasião em que ele apoiou o time de rugby, composto em sua maioria por jogadores brancos, como forma de integração racial.
Veja o vídeo e confira mais informações sobre o poema e o poeta nesta página do Curso de Inglês do Mr. Kind:
este é o vídeo que fiz da minha tradução do poema Invictus, do poeta inglês William Ernest Henley.
Descobri este poema assistindo ao filme Invictus, do Clint Eastwood, sobre a libertação e eleição de Nelson Mandela para presidente da África do Sul, ocasião em que ele apoiou o time de rugby, composto em sua maioria por jogadores brancos, como forma de integração racial.
Veja o vídeo e confira mais informações sobre o poema e o poeta nesta página do Curso de Inglês do Mr. Kind:
Uma lição de Zen Budo
Pratico Zen Budo desde meados de 2008, e já aprendi muitas lições no exercício desta Meditação Física.
Mas a lição que tenho aprendido treino após treino ultimamente é fundamental: andar na linha tênue que fica entre a superação do medo e o controle da euforia.
Como o Zen Budo se originou de uma arte marcial, o Kinomichi, oriundo por sua vez do Aikido, por motivos óbvios guarda os movimentos dessa ou dessas artes marciais, embora não tenha o intuito de preparação para defesa/ataque (ou combate, se preferirem) que caracteriza as artes marciais orientais.
Dessa forma, a prática do Zen Budo leva o praticante, com o tempo, a expandir seu Ki, ou produz a expansão do Ki (Chi) nos praticantes.
A questão é que experimentar essa expansão dá uma sensação de euforia, até porque o primeiro Princípio Mestre do Zen Budo é a Limitação, e a superação da limitação do medo leva naturalmente à euforia, ao eu consigo, eu posso, e nasce dentro da mente aquela vontade de se lançar no tatame sem pensar.
E é aí que o praticante pode se machucar, se acontecer de se deixar guiar pelo orgulho, co-irmão da euforia, e realmente se jogar de qualquer jeito no tatame para executar um rolamento sobre si.
Principalmente que qualquer queda, ou baque, de mal jeito, tem consequências físicas imediatas, como qualquer praticante de arte marcial deve saber.
Assim, se treinar na superação do medo é fundamental, mas quando se chega aí, é preciso controlar a euforia, para não cair no pólo oposto e acabar se machucando, da mesma forma que pode acontecer quando estamos com medo e fraquejamos na hora da execução do movimento.
Como ensina o Budismo, o melhor é o caminho do meio, ou como diz um ditado nosso, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Para saber mais sobre Zen Budo, confira o site, que tem textos e vídeos da prática.
Para conhecer Morihei Ueshiba, criador do Aikido, visite esta página do blog Vencer o Medo.
Mas a lição que tenho aprendido treino após treino ultimamente é fundamental: andar na linha tênue que fica entre a superação do medo e o controle da euforia.
Como o Zen Budo se originou de uma arte marcial, o Kinomichi, oriundo por sua vez do Aikido, por motivos óbvios guarda os movimentos dessa ou dessas artes marciais, embora não tenha o intuito de preparação para defesa/ataque (ou combate, se preferirem) que caracteriza as artes marciais orientais.
Dessa forma, a prática do Zen Budo leva o praticante, com o tempo, a expandir seu Ki, ou produz a expansão do Ki (Chi) nos praticantes.
A questão é que experimentar essa expansão dá uma sensação de euforia, até porque o primeiro Princípio Mestre do Zen Budo é a Limitação, e a superação da limitação do medo leva naturalmente à euforia, ao eu consigo, eu posso, e nasce dentro da mente aquela vontade de se lançar no tatame sem pensar.
E é aí que o praticante pode se machucar, se acontecer de se deixar guiar pelo orgulho, co-irmão da euforia, e realmente se jogar de qualquer jeito no tatame para executar um rolamento sobre si.
Principalmente que qualquer queda, ou baque, de mal jeito, tem consequências físicas imediatas, como qualquer praticante de arte marcial deve saber.
Assim, se treinar na superação do medo é fundamental, mas quando se chega aí, é preciso controlar a euforia, para não cair no pólo oposto e acabar se machucando, da mesma forma que pode acontecer quando estamos com medo e fraquejamos na hora da execução do movimento.
Como ensina o Budismo, o melhor é o caminho do meio, ou como diz um ditado nosso, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Para saber mais sobre Zen Budo, confira o site, que tem textos e vídeos da prática.
Para conhecer Morihei Ueshiba, criador do Aikido, visite esta página do blog Vencer o Medo.
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