O Sequestro do Metrô 123
(The Taking of Pelham 123)
Este eu vi hoje: é um suspense dirigido por Tony Scott e estrelado por Denzel Washington (Walter Garber) e John Travolta (Ryder), de 2009.
Os nomes são usados no filme pra fazer merchandising: Garber é chamado pelo Ryder (“Ryder com y”, pra deixar bem clara a referência ao chinelo), de “Gerber boy”, para o merchandising da comida pra criança, Gerber baby food)
O filme é deprimente.
A cena mais patética é quando os dois personagens discutem sobre um cão de trenó fazendo cocô em movimento; isso é para matar o tempo enquanto o dinheiro do resgate não chega.
Essa é a famosa 'vergonha alheia'. Denzel Washington não merecia isso. Já o Travolta faz filme meia-boca faz tempo (afinal, ele precisa botar combustível em sua frota particular de aviões).
Quase parei de ver o filme aí.
Mas, pensando nas mulheres, tem coisa pior: os papéis femininos são reservados para as personagens chatas, que falam bobagem ou exigem coisas absurdas na hora errada: a namorada de um guri que é refém no trem, que se comunica com ele por internet (o laptop dele cai embaixo do banco do vagão onde estão), no qual há meia dúzia de malucos armados, atirando e ameaçando atirar em todos os reféns, fica exigindo declaração de amor do rapaz naquela situação; e a mulher do personagem do D. W. pede que ele traga um galão (3,8 litros) de leite no fim do dia, e ele dizendo que vai levar dois litros, exatamente no momento em que ele está indo entregar o pagamento aos bandidos. Fora a referência ridícula a uma modelo.
Em suma, parece aqueles filmes de ação de 30 ou 40 anos atrás, cujos papéis femininos repetiam sempre o mesmo clichê: tudo de errado era feito pelas mulheres, enquanto os personagens babacas dos homens posam de galãs milionários. Essa moda já passou.
Harry chegou para ajudar
(Harry, un ami qui vous veut du bien, 2000)
É um filme francês, dirigido por Dominik Moll, com Sergi López, que bem poderia ser o pior filme que já vi em toda a minha vida.
Era pra ser humor negro, mas não conseguiu arrancar de mim um único esgar em seus 117 minutos de uma história maluca, de um cara que quer ajudar um amigo assassinando as pessoas que o incomodam (ao amigo), inclusive familiares diretos dele.
Eu não recomendaria nem ao meu pior inimigo.
Dogville (2003)
Filme dirigido por Lars von Trier, com Nicole Kidman e Paul Bettany.
São 178 minutos de tortura psicológica para quem está acostumado a filtros de cor, efeitos especiais, e ações que se deslocam no tempo e no espaço.
Como o diretor faz parte de um movimento de cinema nu e cru, ele usa o mínimo possível de artefatos que possam fazer o filme se afastar da realidade nua e crua.
Pra piorar, a estória é filmada em um palco e os cenários são apenas desenhados a giz no piso.
Eu faço questão de não assistir a nenhum outro filme deste diretor.
Até nem tanto pela questão de princípios dele, mas pelas histórias brutais que ele conta.
Também não recomendo a ninguém com sensibilidade mais aguçada.
E olha que sou fã de filmes de ação no estilo O Exterminador do Futuro, Máquina Mortífera, e filmes brasileiros como Cidade de Deus e Carandiru.
É que Dogville é exatamente o anti-filme hollywoodiano, em todos os aspectos.
Mas não é só por isso, como eu disse, também acho que a estória não é bem contada.
Como diz o ditado: gosto é gosto! E não se discute. Aliás, o filme anterior, o Harry..., me foi recomendado por um amigo como um filme excelente, imperdível. Mas, para o meu gosto, é péssimo. Problema do filme.
Terror na Antártida
(Whiteout, 2009)
Dirigido por Dominic Sena, conta a estória de Carrie Stetko (finalmente descobri quem é a Kate Beckinsale), que é uma policial numa missão na Antártida investigando um caso de assassinato ligado a um mistério.
Os únicos elogios que posso fazer ao filme é que a Kate é bonita e é boa atriz. Não é problema dela que o filme é ruim.
Até que a fuga os separe
(Life, 1999)
Outra suposta comédia, dirigida por Ted Demme, e estrelada por Eddie Murphy e Martin Lawrence.
Infelizmente, não consegui dar um sorriso sequer, pois é desgraça atrás de desgraça na estória.
A não ser que alguém ache engraçado passar 65 anos na prisão por um crime que não cometeu, com mais de seis décadas de tentativas de fuga frustradas.
Precisa mais?