Já cansei de publicar neste blog os problemas que tive com a Oi/Brasil Telecom (que, aliás, até hoje não resolveu essa pendenga, mesmo eu tendo cansado de dizer a seus atendentes mal informados que cancelei o contrato oficialmente no escritório da empresa em POA, fiz um acordo e paguei o que devia, e até hoje eles continuam enviando meu nome para serviços de cobrança da várias capitais do país, de suas faturas enviadas ilegalmente a mim; os artigos estão na categoria Denúncia), e como sempre falei com muitas pessoas, e já relatei em outros artigos, essa empresa é campeã no que se refere a reclamações de consumidores.
E tudo o que falei foi sem ver números oficiais, que são publicados agora e confirmam: entre as 30 empresas que mais receberam reclamações via PROCON em 2009, a número 1 da lista é a Oi/Brasil Telecom!
E isso em todo o Brasil, não é só em Porto Alegre!
Do total de queixas formalizadas no PROCON em 2009, os serviços de telefonia e os bancários lideram como alvos de reclamações dos consumidores.
Veja aqui informações mais detalhadas e a listagem completa das empresas que mais receberam reclamações de seus clientes.
Para quem mora em Porto Alegre, o Procon Municipal de Porto Alegre está localizado na Rua dos Andradas, 686, Centro;
Cep: 90.020-004
Fone/Fax: (51) 3289.1777 / 3289.1769 / 3289.1774
E-mail: procon@smic.prefpoa.com.br
Para quem mora no interior do RS e não tem PROCON em sua cidade, clique aqui para saber como resolver seus problemas (ou pelo menos tentar).
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Observação: todas as pesquisas indicam que os cidadãos brasileiros tem tomado grande consciência de seus direitos nestes últimos 20 anos de existência do Código de Defesa do Consumidor. Mas é preciso mais do que isso: é necessário ter consciência de como o sistema capitalista funciona e de como ele manipula e prejudica o cidadão através do sistema financeiro, no qual o cidadão sempre paga as contas das deficiências e prejuízos do próprio sistema.
Vejam este documentário que explica passo a passo como isso acontece, e nos alerta pra mostrar que só os trabalhadores possuem realmente dinheiro de verdade nas mãos, e não somente números escritos numa planilha. Precisamos entender que é o sistema capitalista que depende de nós, cidadãos, trabalhadores, e não o contrário, pois sem nós, eles não são nada.