A anatomia da influência pretende ser o legado de Harold Bloom sobre a criação literária. Desde que publicou A angústia da influência, nos anos 1970, o conceito da influência literária tornou-se a verdadeira obsessão de seu trabalho. Nele, o crítico literário contemporâneo mais reconhecido da atualidade jogava por terra décadas de ideias preconcebidas ao mostrar que as grandes obras da literatura não surgem completamente formadas, mas por meio de um processo de intensa luta com aquelas que as precederam.
Os poemas de Whitman que são citados, os da edição do Leito de Morte,
foram traduzidos por mim e estão disponíveis no volume completo da poesia de Whitman cujo link está na lateral do blog.
Este ano há dez obras cinematográficas indicadas para a estatueta de melhor filme pela academia de Hollywood:
Avatar, Um Sonho Possível, Distrito 9, Educação, Guerra ao Terror, Bastardos Inglórios, Preciosa, Um Homem Sério, Up - Altas Aventuras e Amor sem Escalas.
Desses, só assisti Avatar.
E o vi 3 vezes no cinema, duas em 3D e uma em 2D. Não dá pra comparar, tem que ser visto em 3D!
Não posso negar também que sou um antigo fã de James Cameron, desde os tempos de O Exterminador do Futuro, Aliens, o resgate, e também vi O Abismo, True Lies, e Titanic (este, pelo menos cinco vezes!).
E pra mim Avatar foi o melhor filme dos últimos tempos. Empolgante, genial, realista e dramático.
Mas a força de realidade que ele transmite me soa como sua melhor qualidade.
Quando eu digo realidade eu falo tanto do lado obscuro da humanidade, com sua crueldade, cegueira, burrice e ganância, quanto do lado iluminado, da divindade, da conexão entre todos os seres, do amor, da confiança, da natureza, da harmonia entre os seres.
Avatar retrata fielmente essa dualidade entre a consciência da impossibilidade de se apossar de um bem que é coletivo, para destruí-lo, negociando com ele, que é o que o capitalismo faz com o solo e o subsolo do nosso planeta, e a inconsciência da humanidade em continuar insistindo nessa atitude gananciosa e cega, destruindo seu próprio habitat.
Consequentemente, quando nós, os ditos humanos, tivermos esgotado todos os recursos naturais daqui, certamente iremos fazer isso em outros planetas, até que um dia alguém nos pare. E quando isso acontecer, não é possível prever a forma que isso tomará.
Pode ser através de guerra contra outros povos, digo povos de outros sistemas solares, ou entre povos terrestres mesmo, e pode ser que neste planeta isso aconteça através de terremotos, tsunamis, tormentas, enchentes, pandemias, e outros males.
A menos que a humanidade alcance um nível de consciência de si que a leve a parar de destruir a si mesma e ao seu meio-ambiente. Mas isso, só o tempo dirá. E nisso vale tanto o ensinamento de São Francisco de Assis quanto a lei da física: é dando que se recebe / toda ação gera uma reação igual e contrária.
A canção O Segundo Sol, de Nando Reis, cantada por Cássia Eller, está na trilha sonora nacional da novela Tempos Modernos. Desde a primeira vez que a ouvi, adorei essa música. E pela curiosidade sobre um sistema com um segundo sol, descobri que sistemas planetários com dois sóis são comuns no universo. Aliás, existem sistemas até com três sóis.
Mas a predominância, por incrível que pareça, é de conjuntos com sóis duplos, pois as estrelas binárias compõem mais da metade dos sistemas solares. Além disso, esses sistemas são mais estáveis que aqueles com apenas um sol, como o nosso.
Assim, aquela imagem do filme Guerra nas Estrelas (Star Wars), em que Luke Skywalker caminha em direção a um poente duplo, não é nem um pouco fantasiosa.
Vejam uma imagem do sistema binário Sirius A e Sirius B ou Cão Maior e Cão Menor (a estrela menor é o ponto de luz embaixo à esquerda):
[caption id="" align="aligncenter" width="250" caption="Sirius A e B"][/caption]
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E para homenagear Nando Reis, que teve a inspiração para criar esta bela canção, incluímos o vídeo da Cássia Eller abaixo, com a letra:
O Segundo Sol
Quando o segundo sol chegar Para realinhar as órbitas Dos planetas Derrubando Com assombro exemplar O que os astrônomos diriam Se tratar de um outro cometa...(2x)
Não digo que não me surpreendi Antes que eu visse, você disse E eu não pude acreditar Mas você pode ter certeza De que seu telefone irá tocar Em sua nova casa Que abriga agora a trilha Incluída nessa minha conversão...
Eu só queria te contar Que eu fui lá fora E vi dois sóis num dia E a vida que ardia Sem explicação...
Quando o segundo sol chegar Para realinhar as órbitas Dos planetas Derrubando Com assombro exemplar O que os astrônomos diriam Se tratar de um outro cometa...
Não digo que não me surpreendi Antes que eu visse, você disse E eu não pude acreditar Mas você pode ter certeza De que seu telefone irá tocar Em sua nova casa Que abriga agora a trilha Incluída nessa minha conversão...
Eu só queria te contar Que eu fui lá fora E vi dois sóis num dia E a vida que ardia Sem explicação...
Seu telefone irá tocar Em sua nova casa Que abriga agora a trilha Incluída nessa minha conversão...
Eu só queria te contar Que eu fui lá fora E vi dois sóis num dia E a vida que ardia Sem explicação...
Explicação Não tem explicação Explicação, não Não tem explicação Explicação, não tem Não tem explicação Explicação, não tem Explicação, não tem Não tem!!
Mas só podia acontecer isso! Afinal, as marmotas são umas marmotas!
Vocês podem não acreditar, porém, eu li no UOL que as marmotas estão confusas na previsão do inverno nos Estados Unidos.
Bem, cada um com o meteorologista que merece!
O que interessa mesmo é que esses bichinhos fofinhos inspiraram um filme chamado Feitiço do Tempo (Groundhog Day), de 1993, dirigido por Harold Ramis e estrelado por Bill Murray (que eu adoro; atuou também em Meu Querido Bob), e Andie MacDowell. O personagem do Bill Murray é um homem do tempo que é escalado pra cobrir o Dia da Marmota, que seria pra ele a coisa mais chata do mundo. O problema é que ele descobre que ao chegar na cidadezinha da Pensilvânia ele fica preso numa armadilha do tempo, em que todos os dias são absolutamente iguais, se repetindo ad infinintum. Aí, pra evitar a monotonia, ele começa a se aventurar. Vale a pena.
Vejam agora o trailer do filme e abaixo as gracinhas das marmotas:
Após um curto período nas telonas, com boa arrecadação em todo o mundo, o filme do Michael Jackson, This Is It chega às lojas em dvd, também com versão em Blu-ray.
Já dei uma olhada e vi que o dvd já pode ser adquirido via internet por até 45 reais. Com a vantagem que ele traz material que não foi exibido nos cinemas.
Há ainda a previsão para lançamento de uma versão do filme em 3D, com data ainda não marcada.
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Assisti ao dvd, que é ótimo. O Michael Jackson é realmente um grande artista, que cuida de todo o show de uma maneira milimétrica. Não pode ter um único som ou movimento fora de lugar. Como seu produtor musical disse, o MJ conhece todas as músicas de maneira impressionante, desde a parte musical, a vocal, até os passos da dança. O cara é fenomenal mesmo. Que Deus o tenha!