domingo, 3 de novembro de 2013

Depois de Tempos Modernos e Entre Dois Amores, vem aí Passione!

Parece chatice da minha parte, e é, pois sou chato mesmo e assumo, mas depois das novelas Tempos Modernos e Entre Dois Amores, com títulos de filmes famosos, a nova novela das 8:00 da Globo, que substituirá Viver a Vida no horário nobre, tem o título de Passione (dirigida por Silvio de Abreu, é um melodrama, misturado com comédia e trama policial, que tem em seu elenco Fernanda Montenegro, Tony Ramos, Marcello Antony, Reynaldo Gianecchini, Kayky Britto, Cauã Reymond, Mariana Ximenes, entre outros) .

Certamente haverá algumas canções italianas na trilha sonora internacional de Passione, pois, como o próprio título indica, é uma novela que se passa no Brasil e na Itália.

E...

co-incidência!

Há um filme de 1996 chamado La Passione, dirigido por John B. Hobbs e escrito por Chris Rhea, cujo tema musical também tem o mesmo título. Shirley Bassey, que já cantou os temas para três filmes de James Bond,  faz os vocais em duas canções.

A questão é muito simples, e por isso não entendo essas coisas de usar o mesmo nome de outras obras: se há tantos instrumentos de busca na internet, por que não usá-los para ver se já existe alguma obra com o título que se quer dar a um trabalho? Eu faço isso sempre.

Quando publiquei meus livros, antes eu verifiquei se já havia algum com aquele nome, e mudei títulos em alguns casos. Da mesma forma que fazemos com domínios na internet: ao comprar um endereço de página, é preciso verificar se já existe aquele endereço, pra não ser criado um repetido. Simples!

Como sou escritor, poeta e professor, esse tipo de pesquisa é uma coisa comum. O que não entendo é que escritores famosos não se deem o trabalho de fazer algo tão banal! A menos que a intenção seja mesmo explorar algo que já está no inconsciente coletivo, mas que está esquecido da maioria. O problema é que o efeito é contrário naqueles que tem memória!

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Vejam então um vídeo do filme La Passione, que encontrei numa pesquisa básica e rápida:

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Se Eu Fosse Você 2 é imperdível!

Assisti domingo passado ao segundo filme da série Se Eu Fosse Você, do Daniel Filho, com Tony Ramos, Glória Pires, Chico Anísio, Cássio Gabus Mendes, Adriane Galisteu, Ary Fontoura e outros.

É imperdível! Eu já tinha me divertido com o primeiro filme, mas pra mim o segundo é melhor ainda. A dupla de atores principais é de matar de rir. Há cenas inesquecíveis, como a da reunião com os advogados quando eles já estão com as personalidades trocadas. Ou a do personagem do Cássio fazendo xixi no banheiro com a Helena encarnada no corpo do Cláudio, e também a do Cláudio jogando futebol ou comprando roupas. E o Cláudio encarnado na Helena falando palavrões também é demais! O Daniel Filho é mesmo um mestre do humor.

Fora que a Glória Pires está lindíssima; quanto mais passa o tempo, mais bonita ela fica!

Vejam o trailer e divirtam-se:


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domingo, 27 de outubro de 2013

Vem aí a novela "Entre Dois Amores", imitando filme do mesmo nome

Depois de Tempos Modernos, agora é a vez da Globo imitar outro filme em novela: Entre Dois Amores (lembrem-se: a novela Entre Dois Amores mudou de nome, agora é Escrito nas Estrelas)! Quanta imaginação! Será que haverá uma mulher dividida em seu amor por dois homens?

Já escalados e gravando para essa próxima novela das seis estão Carol Castro, Manuela do Monte, André Gonçalves, José Rubens Chachá e Izak Dahora.

Para quem não sabe ou não lembra, Entre Dois Amores (em inglês, Out of Africa) é um filme norte-americano de 1985, no gênero de drama biográfico, que foi dirigido por Sydney Pollack.

Esse filme foi adaptado da autobiografia de Isak Dinesen (que é o pseudônimo de Karen Blixen) chamado Den Afrikanske Farm, que foi publicado em Londres no ano de 1937, e em Nova Iorque em 1938.

A história de ambas as obras estão centradas sobre a vida real da baronesa Karen von Blixen-Finecke (atuada pela Meryl Streep), uma mulher aguerrida e apaixonada, liberada e ativa e que comanda uma fazenda de café no Quênia nas primeiras décadas do século XX.

De repente, ela se vê tomada de amores pela África e pelo seu povo humilde. Enquanto casada por conveniência com o Barão Bror von Blixen-Finecke (o ator é o Klaus Maria Brandauer), ela se apaixona por  um excêntrico caçador chamado Denys Finch Hatton (encarnado por Robert Redford).

Eu assisti este filme no cinema em seu lançamento, e o revi há pouco na tevê numa madrugada dessas; continua imperdível e maravilhoso; a Meryl Streep ainda com os rubores da juventude está simplesmente linda.

Vejam o trailer legendado desta bela história; se você ainda não viu, tem que ver:


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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sobre o filme Anjos & Demônios

Semana passada eu assisti ao filme Anjos e Demônios (Angels & Demons, 2009), baseado no romance policial do escritor Dan Brown. Essa estória relata a primeira aventura de Robert Langdon, personagem principal tanto desse quando do livro/filme O Código Da Vinci.

A idéia básica é um conflito histórico entre ciência e religião, no caso entre os chamados Illuminati e a Igreja Católica. E aí o professor de simbologia, Robert Langdon, vivido pelo ator Tom Hanks, é convidado a visitar o CERN, um importante centro mundial de tecnologia, para examinar e investigar um símbolo que foi marcado a fogo no peito de um cientista.

Aconteceu, e ninguém sabe como, que um ladrão assassino invadiu o centro, matou o cientista e roubou o que poderia se transformar numa arma poderosíssima: um cilindro contendo anti-matéria. Esse cilindro vai ser usado pelos Illuminati para explodir o Vaticano, culminando uma vingança de muitos séculos.

Até aí, tudo bem. O problema é que o filme é muito ruim. Até eu atuaria melhor do que o Tom Hanks, que consegue ter menos expressão do que Arnold Schwarzenegger e Silvester Stallone juntos! E o enredo é de lascar: o tal professor, que aparentemente é um cara neutro nessa briga, pois se interessa apenas por um livro antigo guardado pelo Vaticano, na verdade passa o tempo todo ajudando nas tramas da Santa Igreja.

Ele é tão hipocritamente bonzinho que no final (sinto muito para quem não viu; não vale a pena mesmo!), quando descobre que o galã bonitão e super-herói, o tal de “camerlengo”, um criado de quarto do papa, é na verdade o bandido da estória, ele chama o super-bom-moço, um cardeal velhinho, que se transforma no camerlengo do novo papa, que simplesmente dá uma ordem aos guardas da Santa Sé: resolvam o problema intra-muros, ou seja, que eliminem, isto é, exterminem, o tal bonitão sem deixar que isso transpasse para o mundo.

Para quem não entendeu: o velho cardeal simplesmente ordena a execução de um padre dentro da Cidade do Vaticano. E com essa mesma placidez, o tal velhinho agradece o professor por ter salvado o novo papa, dando-lhe de presente o livro que ele desejava tanto.

E tudo isso num clima de paz e tranqüilidade, como se assassinatos e extermínios fossem fatos tão normais quanto tomar chá com os amigos lá por aquelas bandas.

E agora me digam: como é que a Igreja Católica fez um alvoroço tão grande na imprensa contra os livros do Dan Brown? Ele devia era ser contratado para ser o Relações Públicas dela.

Simplesmente um dos piores filmes que já vi, bem pior do que seu antecessor, O Código Da Vinci, que também não é lá essas coisas!

Aliás, só gostei mesmo de uma coisa nesses filmes: passear virtualmente por Paris e Roma, cidades que ainda não conheço!

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