sábado, 28 de setembro de 2013

A EMI Music vai homenagear Renato Russo com novos lançamentos

A EMI Music está planejando lançar discos para comemorar o que seriam os 50 anos de Renato Russo, nascido em 1960.

Lembro aos fãs que a Legião Urbana surgiu em Brasília no início dos anos 1980 e fez sucesso até 1996, quando Renato Russo faleceu. Eles lançaram 13 discos, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. Até hoje, ainda é um dos maiores grupos em vendagens de discos dessa gravadora.

Eu tenho o prazer de lembrar que assisti a dois shows do Legião Urbana em Porto Alegre no final dos anos 80 e início dos 90.

E uma mas canções que mais gosto dessa banda é Perfeição, apresentada aqui numa gravação de show ao vivo em 1994 no Rio de Janeiro:

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Um dos álbuns será lançado no sábado próximo, dia 27, e se chama Renato Russo: Duetos. Entre os parceiros do ex-vocalista do Legião Urbana nesta obra póstuma, estão Dorival Caymmi, Herbert Vianna, Leila Pinheiro e Fernanda Takai, que cantará Like a Lover, versão em inglês da canção O Cantador, de Dori Caymmi e Nelson Motta (Sérgio Mendes a gravou nos anos 60).

Ouçam Like a Lover, com Sérgio Mendes:



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E ouçam O Cantador, com Elis Regina, que ganhou o Prêmio de Melhor Intérprete no III Festival de MPB de 1967 com esta canção:

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Quem canta a trilha sonora de Tempos Modernos

Por certo, até agora, da trilha sonora da novela Tempos Modernos, só temos a música Cérebro eletrônico, de Gilberto Gil. Para a novela, haverá uma regravação com a cantora Myllena, que participou do “Garagem” do Domingão do Faustão.

Mas há outros cantores/compositores já elencados para produzir as músicas dessa nova peça da teledramaturgia global, como Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Cássia Eller, Zé Ramalho, Maria Rita, Zélia Duncan e Ana Carolina.

O interessante é que está cheio de gente na internet divulgando a novela, sem atentar para tudo que ela copia de outras obras, como já mencionei em outro artigo, como o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, os livros 1984, de Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Huxley, além do filme 2001, Uma Odisséia no Espaço (1968, dirigido por Stanley Kubrick), que tem o famoso computador HAL 9000 (e a lenda em torno desse nome, pois HAL parece indicar vagamente a IBM, pois as letras desta sigla se seguem ao nome do computador no alfabeto), que toma o controle da espaçonave e fala com seus tripulantes.

Afinal, um pouco de cultura não faz mal a ninguém. E já que há a cópia ou imitação dessas obras, as pessoas deviam aproveitar a oportunidade para saber mais sobre as obras imitadas. Em vez de simplesmente ficar seguindo muita bobagem sem aprender nada. Principalmente quando estamos numa época em que a maioria das grandes obras estão disponíveis na internet. Quem quiser, é claro, quem não quiser, que fique mofando os neurônios em frente à tv!

Vamos então à canção tema de Tempos Modernos, Cérebro Eletrônico, de Gilberto Gil, um dos grandes gênios da nossa pátria tropical. Não encontrei um vídeo bem feito desta música na internet, por isso incluo este, bem artesanal, com a letra mais abaixo:

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http://www.youtube.com/watch?v=-PJncshl-CI

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O cérebro eletrônico faz tudo

Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo

O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda

Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum

Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Em meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei

Que a morte é nosso impulso primitivo e sei mas
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro

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Atualizando o artigo, insiro aqui a versão de Cérebro Eletrônico com a Myllena, captada do trailer da novela Tempos Modernos:


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Também coloco aqui a canção Invejoso (do álbum Ie Ie Ie 2009), de Arnaldo Antunes, que é o tema do personagem Bodanski (Otávio Muller), de Tempos Modernos:

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A diferença entre espumante, frisante e sidra

Para os apreciadores de vinhos, o Ibravin, Instituto Brasileiro do Vinho, produziu uma cartilha para explicar a diferença entre espumante, frisante e sidra.

Afinal, há bebidas que são simplesmente suco de uva ou maçã com gás carbônico e álcool (ou sem álcool), que parecem espumantes por causa da presença das “bolinhas”, mas que na verdade são sidras, bebidas fermentadas de frutas ou simplesmente gaseificadas. Ou até mesmo refrigerantes.

Assim, se você quer saber mesmo o que está bebendo ou pretende beber naquela sua data especial, vá ao site do Ibravin, feche a janela do Bento em Vindima que salta na sua cara, busque a seção de “downloads” no índice lateral, e baixe o arquivo com todas essas informações, que contém detalhes como os cinco tipos de espumantes de acordo com o teor de açúcar de cada bebida, que são: Extrabrut, Brut, Sec/Seco, Meio Seco / Meio Doce / Demi-Sec e Doce. Para as graduações específicas, vá ao site do Ibravin, pois não vou tirar esse prazer do bebedor de vinho de descobrir essas preciosidades.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Tempos Modernos: na tv, nada se cria, tudo se copia

Esse ditado é tão velho na tevê quanto copiar produções alheias. Ou seja, a nova novela da Globo, Tempos Modernos, não é nem imitação do filme de Charles Chaplin, de 1936, é cópia mesmo. E não é só do título.

Embora a estória de Chaplin seja sobre um vagabundo (The Tramp), que tenta sobreviver na era industrializada, numa época de grandes empresários e trabalho repetitivo nas fábricas, com correrias e multidões, e muito tráfego nas ruas, há também o outro lado disso, dos chefões de grandes empresas.

Algo diferente de São Paulo, onde a estória da telenovela acontece?

E, no início do filme, a cena mostra o presidente de uma empresa que lê seu jornal, toma seu café e liga monitores para espiar seus trabalhadores, num esquema "big brother" de vigilância 24 horas, como no livro de George Orwell, 1984, ou Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley.

Algo diferente na proposta da emissora televisiva, que mostra um grande empresário vigiando pessoas num sistema moderno de vigilância tecnológica? Certamente a única coisa que vai faltar na novela é a genialidade de Charles Chaplin. Ora, até um filme como Invasão de Privacidade (Sliver, 1993), com a Sharon Stone, já retratou essa estória em detalhes.

Vejam o início do filme de Chaplin e julguem por si mesmos:

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mais uma da Dalva: Máscara Negra

Vejam mais esta maravilha, queridos saudosos dos belos carnavais de nossas infâncias: Máscara Negra, na divina voz da Dalva de Oliveira. Ela é realmente fantástica! Quem, dos que já passaram dos quarenta, não vai lembrar desta pérola de nossos bailes de carnaval?

Apreciem:

http://www.youtube.com/watch?v=AlP-oONVImw

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E, pra completar, um clássico da nossa música, Ave Maria no Morro, com a eterna Rainha da Voz:

http://www.youtube.com/watch?v=NS8Yl8HMStA

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dalva de Oliveira cantando Que Será

E agora uma gravação de 1952, com a Dalva (1917-1972) cantando Que Será, na Rádio Tupí. Também cresci ouvindo este belo bolero, que foi o primeiro sucesso da Rainha da Voz.

Acho interessante, apesar de saudosista, lembrar que hoje em dia não é mais possível saber que uma cantora tem a voz que estamos ouvindo. Nestes tempos tecnológicos, há aparelhos que captam a voz e a modificam, colocando-a no tom desejado, inclusive ao vivo e em tempo real. Assim, não dá pra saber se a voz que ouvimos numa apresentação é absolutamente real. Somente se a pessoa cantar sem auxílio de qualquer aparelho ou instrumento.

Por isso é bom lembrar às novas gerações que houve tempo em que cantores só seguiam esta profissão quando realmente tinham voz pra cantar.

Segue o áudio da Dalva de Oliveira (Mãe do cantor Pery Ribeiro) cantando Que Será:

http://www.youtube.com/watch?v=KLQOjtePTJE

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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dalva de Oliveira cantando Bandeira Branca

Ao assistir aos capítulos da série Dalva & Herivelto, na Rede Globo, fiquei pensando nas canções deles que marcaram minha infância. A primeira que lembrei foi Bandeira Branca, que me alegrou em muitos carnavais e que até hoje permanece gravada em meu coração.

Para as gerações que não conhece, insiro aqui um arquivo de áudio com alguns comentários de um admirador fervoroso da Dalva e a gravação dessa marchinha de carnaval:

http://www.youtube.com/watch?v=KZV324UFQDs

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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Erros de gravação de Paulo Francis

Para quem acha que Boris Casoy falou muita bobagem, olhem a delicadeza de Paulo Francis desancando quem atrapalha a gravação de seus comentários:

http://www.youtube.com/watch?v=PICFe4fhj9s

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