sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Restaurante Tudo Pelo Social

Finalmente conheci o restaurante Tudo Pelo Social, na R. João Alfredo, 448, Porto Alegre, RS.

Eu não tinha ideia de como ele é, e tinha um conceito errado por causa do nome.

Se você tinha alguma dúvida, já esclareço: não se trata de uma instituição filantrópica. :)

É um restaurante mesmo, como todo restaurante, e serve ótimas refeições.

É amplo, limpo, bem iluminado, e a comida...

Se você gosta de porções amplas e sabores deliciosos, pagando um preço baixo, é a pedida certa.

Esse detalhe, do preço mais baixo que muitos concorrentes do mesmo nível, que justifica o nome de Tudo Pelo Social.

Confira então uma imagem do site do restaurante, com dados sobre o mesmo (você encontra o cardápio no site, bem como endereço, telefone e mapa):


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E veja duas imagens que fiz do prato que eu e a Adri saboreamos antes dela partir para o Ceará (já está me dando vontade de voltar lá de novo):


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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Elza Soares: o sangue, o suor e a alma do Samba

Elza da Conceição Soares, 1937, conhecida no mundo inteiro apenas como Elza Soares, é cantora e compositora de Samba, Bossa Nova, Sambalanço e até hip-hop. Ela tem a incrível capacidade de mesclar o ritmo tradicional do samba com as invenções da música eletrônica e de cantar as obras de artistas tão diferentes quanto Lupicínio Rodrigues, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Ataulfo Alves, Jorge Ben, Toquinho, Nei Lopes, Caetano, Chico Buarque, Cazuza, Fred Zero Quatro, Zé Keti,  Chico Science & Nação Zumbi, e muitos outros.

Sem falar em tudo que ela superou na vida pra chegar até aí, como a infância em favela do Rio de Janeiro, onde se casou aos doze anos de idade e, depois de viúva, lutou muito até conhecer e se casar com Garrincha, sendo a Musa da Copa de 1962, no Chile.

Além de se tornar famosa no mundo inteiro, foi eleita a Cantora do Milênio pela BBC de Londres, depois de ter gravado inúmeros discos e feito shows sem conta.

E o mais impressionante é que ela não para: este ano ela já gravou mais um disco, Arrepios. E é o tema de um filme longa-metragem da diretora Elizabete Martins Campos.

Agora, o que eu não entendo é que há anos que procuro os CDs da Elza nas lojas de discos de Porto Alegre e não encontro. Disseram-me que as lojas não tem convênio com a gravadora dela.

Como é que pode um monumento, pra não dizer já um mito da cultura brasileira, sofrer este tipo de situação em pleno século XXI. Depois quando criticam o Brasil pela falta de respeito a seus patrimônios culturais, as pessoas reclamam dessa crítica.

Ainda bem que existem sites que disponibilizam a obra dela na internet, se não, estaríamos sem poder usufruir da genialidade de Elza Soares.

Ouça Elza Soares cantando A Carne:

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Nelson Bocaranda afirma que Fidel Castro morreu



Será fato ou rumor a notícia abaixo, de que Fidel Castro morreu?

Realmente, só saberemos em 72 horas pelo menos (ou talvez menos, vamos ver):

Jornalista diz que Fidel Castro morreu, mas filho desmente






 O jornalista venezuelano Nelson Bocaranda publicou em seu blog (Runrunes) que o ex-presidente cubano Fidel Castro teria morrido. De acordo com Bocaranda - que ficou conhecido mundialmente por ter revelado que o líder venezuelano, Hugo Chávez, sofria de câncer -, a morte de Fidel será anunciada em até 72 horas.



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Um sonhador buscando a felicidade

Ontem à noite finalmente assisti ao filme Em Busca da Felicidade (The Pursuit of Happyness, 2006), com Will Smith e seu filho Jaden Smith fazendo os papeis principais: Chris Gardner e Christopher.

É a história real de um vendedor de San Francisco que é abandonado pela mulher e precisa arrumar dinheiro para sustentar o filho de cinco anos.

É claro que estou resumindo e deixando todos os detalhes de lado, pois isto pode ser visto no filme.

Como o próprio título diz, o mais impotante na história é a busca da felicidade, foco do personagem, que lembra que isso é tão importante que está na Constituição dos EUA: “Vida, Liberdade e a busca da Felicidade” são direitos inalienáveis do homem.

O filme não tem nenhum glamour: retrata cruamente as situações que Chris Gardner passa depois que é abandonado pela mulher e precisa cuidar do filho, tendo que vender um produto que ninguém quer comprar (um escaner de densidade óssea) e ao mesmo tempo fazer um curso de corretor da bolsa de valores (como estagiário, sem salário).

O problema é que uma série de desgraças vai arrasando a vida de pai e filho: ficam sem teto, tem que dormir em banheiro de metrô, ou abrigos para sem-teto, horários apertadíssimos, cobrança de impostos atrasados, e outros percalços que vão minando a sanidade de Chris.

Mas ele nunca desiste. Enfrenta tudo com o máximo de serenidade que consegue ter nas situações, e continua dia e noite absolutamente focado no seu objetivo: conseguir ser o melhor da turma no curso da empresa de corretagem e ganhar uma chance de emprego.

O que ele finalmente consegue, literalmente dando o sangue por sua meta (chega inclusive a doar sangue para conseguir uns trocados).

Por mais que eu tente, não há palavras que possam descrever a atitude de Chris Gardner por completo. É algo excepcional, de uma tenacidade que raia o desespero. Ele é o retrato da persistência, da perseverança, da resistência em face dos tormentos e tormentas da vida.

É um sonhador também, que nunca desiste de seu sonho: não só ser feliz, mas dar uma vida digna a seu filho, quando ninguém acredita nisso exceto ele mesmo.

É um filme difícil de ver, é como assistir uma fratura com nervo exposto. É se ver indo do céu ao inferno e não saber quando vai ser possível voltar ao céu.

Acho que um dos pontos mais impactantes para o espectador é o de descobrir o quanto se é sonhador e o quanto se doa ao seu sonho, sem abrir mão dele, numa comparação com o personagem na tela, exemplo perfeito disso.

Como disse um amigo meu: você saberá o que é sagrado para você quando você souber o que é aquilo sem o qual você não vive.

Eu começo com o sonho de ser feliz.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Os cinco filmes mais nojentos que já vi

Seven (ou Se7en, 1995)


Com Brad Pitt e Morgan Freeman, que fazem dois policiais da divisão de homicídios que perseguem um assassino serial que pratica seus crimes baseado nos sete pecados capitais. Que eu me lembre, este filme tem as cenas mais nojentas que já vi no cinema.

Aliás, listo estes filmes pelas cenas nojentas, o que não quer dizer que as estórias ou enredos sejam ruins. Mas não os aconselho pra quem enjoa fácil.

Distrito 9 (District 9, 2009)


Totalmente nojento. Não sei qual é o foco deste filme de ficção científica que finge ser documentário. Na maior parte do tempo parece uma paródia ou comédia. O Casseta e Planeta poderia tê-lo feito, de tão tosco que é.

A direção é de  Neill Blomkamp e a produção é de Peter Jackson (não sei como o Peter Jackson, que dirigiu a trilogia O Senhor dos Anéis, se meteu numa coisa horrenda dessas).

O elenco é tão desconhecido que parece que são ETs mesmo: Sharlto Copley (esse cara é um bom ator), David James, Jason Cope, Louis Minaar, Vanessa Haywood.

A Mosca (The Fly, 1986)


Dirigido por David Cronenberg, com Jeff Goldblum e Geena Davis (refilmagem do original de 1958). É sobre um cientista que cria uma máquina de teletransporte e acaba misturando seu DNA com o de uma mosca em uma das operações. Não veja ou reveja antes de comer!

Salò ou os 120 dias de Sodoma


Salò ou os 120 dias de Sodoma é um filme italiano de 1975, que foi dirigido por Pier Paolo Pasolini. Esse filme foi baseado no livro Os 120 Dias de Sodoma do Marquês de Sade e narra a estória de um grupo de jovens que são torturados por quatro fascistas em 1944, quando a Itália era comandada pelo Mussolini.

Se pretende conhecer esta obra prima da escatologia, não planeje ir a um churrasco depois da sessão.

21 Gramas (21 Grams, 2003)


Este filme é um drama dirigido por Alejandro González Iñárritu.

Basicamente, o enredo trata de três pessoas diferentes, Paul, Jack e Cristina, que se encontram por causa de um acidente.

Com isso, eles serão testados em seus limites de amor, vingança e redenção.

Os vinte e um gramas do título se referem a uma teoria (que não sei de onde veio e nem me interessa, pois vi trechos do filme e não vou ver de novo) de que isso seria o peso que uma pessoa perde no momento da morte (a idéia é que esse peso seria o suposto peso da alma).

O elenco conta com Sean Penn (Paul), Benicio Del Toro (Jack) e Naomi Watts (Christina).  Me lembro de poucas cenas desse filme, mas o bastante pra evitar de assisti-lo novamente.

* A ordem que coloquei não é necessariamente a de mais nojento pra menos nojento, muito pelo contrário, pois 21 Gramas poderia encabeçar a lista. Essa foi apenas a ordem em que me lembrei dos filmes.