sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Poeta bom, meu bem, poeta morto!

A canção Você Só Pensa Em Grana, do Zeca Baleiro, dá bem a medida da mentalidade de quem só pensa em dinheiro, que vende a alma ao diabo, ou a qualquer outro comprador que se apresente, por um conforto ou uma aparição qualquer, nem que sejam os decantados 15 minutos de fama!

(Ou até pra ter uma corrida de Fórmula Indy na cidade, a despeito de faltar dinheiro pra construir um centro pra tratar viciados em crack e aparelhar a polícia para desbaratar o tráfico dessa e de outras drogas)

Vale a pena conferir a letra (abaixo) e a interpretação desta música de Zeca Baleiro:

***

Você só pensa em grana
Meu amor!
Você só quer saber
Quanto custou a minha roupa
Custou a minha roupa...

Você só quer saber
Quando que eu vou
Trocar meu carro novo
Por um novo carro novo
Um novo carro novo
Meu amor!...

Você rasga os poemas
Que eu te dou
Mas nunca vi você
Rasgar dinheiro
Você vai me jurar
Eterno amor
Se eu comprar um dia
O mundo inteiro...

Quando eu nasci
Um anjo só baixou
Falou que eu seria
Um executivo
E desde então eu vivo
Com meu banjo
Executando os rocks
Do meu livro
Pisando em falso
Com meus panos quentes
Enquanto você rir
No seu conforto
Enquanto você
Me fala entre dentes
Poeta bom, meu bem!
Poeta morto!...

Você só pensa em grana
Meu amor!
Você só quer saber
Quanto custou a minha roupa
Custou a minha roupa...

Você só quer saber
Quando que eu vou
Trocar meu carro novo
Por um novo carro novo
Um novo carro novo
Meu amor!...

Você rasga os poemas
Que eu te dou
Mas nunca vi você
Rasgar dinheiro
Você vai me jurar
Eterno amor
Se eu comprar um dia
O mundo inteiro...

Quando eu nasci
Um anjo só baixou
Falou que eu seria
Um executivo
E desde então eu vivo
Com meu banjo
Executando os rocks
Do meu livro
Pisando em falso
Com meus panos quentes
Enquanto você rir
No seu conforto
Enquanto você
Me fala entre dentes
Poeta bom, meu bem!
Poeta morto!
Poeta bom, meu bem!
Poeta morto!
Poeta bom, meu bem!
Poeta morto!...

sábado, 3 de novembro de 2012

Não é permitido obstruir a passagem de pedestres nas calçadas

Ao ler um artigo do blog Porto Alegre Ruas Vivas, do qual cito um trecho abaixo, em que é mencionado o Bairro Bom Fim, lembrei das inúmeras lixeiras distribuídas pela prefeitura em vários bairros da cidade, inclusive no acima citado, onde há várias lixeiras sobre as calçadas.

Assim, cito o trecho do artigo e anexo fotos abaixo para ilustrar a questão (li as leis citadas e confirmo o que estão dito no artigo):
Recentemente a

Prefeitura Municipal de Porto Alegre,

através da

Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV),

está emitindo notificações aos proprietários de imóveis do bairro Bom Fim que alegam que os mesmos estão impedindo a circulação de pedestres nos passeios pelo fato de terem canteiros, floreiras e outros “obstáculos” na calçada. Segundo o fiscal que entregou as notoficações é proibido qualquer tipo de degrau ao redor de canteiros, bem como quaisquer vasos ou floreiras. No entanto, as ocorrências entregues mencionam o inciso IX da

Lei Complementar 12/75

que diz que é proibido nos logradouros públicos “embarcar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos” e o

Decreto 14970/05

que diz no Artigo 5º: “É vedado no passeio, elementos construtivos sob a forma de degraus, rampas, canaletas para escoamento de água, floreiras e obstáculos, que possam obstruir a sua continuidade ou mesmo a circulação de pedestres, bem como prejudicar o crescimento de árvores, exceto nas situações previstas em lei”.

 ***



Agora vejam as imagens e deixem sua opinião nos comentários: essas lixeiras colocadas pela prefeitura não estão obstruindo a passagem de pedestres?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O Dia da Consciência Negra é quando Zumbi chega

Para celebrar o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, cujo Patrono é Zumbi dos Palmares, coloco aqui a canção de Jorge Ben Jor destinada a ele: Zumbi.



***

Angola Congo Benguela

Monjolo Cabinda Mina

Quiloa Rebolo

Aqui onde estão os homens

Há um grande leilão

Dizem que nele há

Uma princesa à venda

Que veio junto com seus súditos

Acorrentados num carro de boi

Eu quero ver

Eu quero ver

Eu quero ver

Angola Congo Benguela

Monjolo Cabinda Mina

Quiloa Rebolo

Aqui onde estão os homens

Dum lado cana de açúcar

Do outro lado o cafezal

Ao centro senhores sentados

Vendo a colheita do algodão tão branco

Sendo colhidos por mãos negras

Eu quero ver

Eu quero ver

Eu quero ver

Quando Zumbi chegar

O que vai acontecer

Zumbi é senhor das guerras

É senhor das demandas

Quando Zumbi chega

É Zumbi é quem manda

Eu quero ver

Eu quero ver

Eu quero ver