sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cinco diretores de cinema que admiro

Listo cinco de meus diretores de cinema favoritos, não necessariamente na ordem de importância ou preferência.

Guillermo del Toro


Que não tem nenhum parentesco com o ator Benício del Toro, embora ambos sejam mexicanos. Nascido em 1964, Guillermo del Toro Gómez é diretor, produtor, roteirista, romancista, etc!

Ele dirigiu algumas obras primas.

A primeira que cito é O Labirinto do Fauno (Pan's Labyrinth, 2006), um conto de fadas dentro de uma história sangrenta na Espanha durante a segunda guerra mundial. Simplesmente magistral!

Ele nos relembra de como é transitória nossa passagem na encarnação, e que precisamos meditar sobre nossa vida real, que é a do espírito.

Outra história fantástica é A Espinha do Diabo (The Devil's Backbone, 2001), também rodado na Espanha e se passa na mesma época da guerra: conta a história de um grupo de garotos num internato.

Ele também é responsável pela franquia Hellboy, baseado em personagem dos quadrinhos.

Frank Darabont


Esse cara é norte-americano de origem francesa (Montbéliard, 1959), e é diretor, roteirista e produtor de cinema.

Só pra resumir, ele dirigiu os seguintes filmes, entre outros:

Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption, 1994),

À Espera de Um Milagre (The Green Mile, 1999),

O Nevoeiro (The Mist, 2008), todos baseados em estórias de Stephen King.

Só pelos dois primeiros ele merece uma estátua. E ele é fã do Guilhermo Del Toro.

James Cameron


James Francis Cameron, nascido em 1954, bacharel em Física, é, além de cineasta, produtor, editor e roteirista. Embora viva nos EUA, ele é canadense de origem.

Cameron é especialista em dirigir filmes com efeitos especiais. Alguns clássicos de sua linha de produção:

True Lies (1994),

O Segredo do Abismo (1989),

Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991),

Aliens: O Resgate (1986),

Titanic (1997) e

Avatar (2009);

estes dois últimos são os de maior bilheteria da história do cinema.

Além desses recordes, ele é também conhecido por apresentar mulheres nos papéis de protagonistas, como em Aliens, com Sigourney Weaver, além de outras grandes personagens femininas, como no próprio Avatar, e também no Exterminador do Futuro.

Coincidentemente, seus filmes são os que mais vezes eu vi e revi.

Aliás, coloco uma questão: assisti Avatar três vezes no cinema, e certamente o verei mais vezes. Já o filme que ganhou mais prêmios da Academia de Hollywood este ano, Guerra ao Terror (The Hurt Locker, 2009), da Kathryn Bigelow, eu vi apenas uma vez e certamente não verei duas, por ser um filme chato, e sem perspectivas, a não ser a de morrer explodido por uma bomba (o personagem principal prefere desarmar bombas do que criar o filho).

Como é que um filme desses venceu Avatar nos prêmios principais? Ou foi uma simples jogada política, ou o pessoal da academia é vesgo mesmo! Ou podem ser apenas prêmios de consolação. Como sempre, nunca saberemos. Na minha opinião, esse filme não supera Avatar em nenhum quesito.

Fiquei ainda mais admirado na transmissão do Oscar ao ouvir José Wilker exaltando qualidades em Guerra ao Terror, e rebaixando Avatar, dizendo que só tem efeitos especiais e não tem estória, e que é preferível um filme de baixo orçamento vencer do que um que seja muito caro. Até aí eu não sabia que o critério para premiação era o tamanho do orçamento.

Deve ser por isso que Distrito 9 foi indicado em 4 categorias (confira minha opinião sobre ele aqui: Os cinco filmes mais nojentos que já vi).

Pra resumir, continuarei sendo feliz assistindo os filmes do Cameron!

Pedro Almodóvar


Pedro Almodóvar Caballero, nascido em 1951, é o mais famoso diretor, roteirista e produtor de cinema espanhol da atualidade, como todos sabem.

Faz tempo que vejo seus filmes, com temática recorrente de sexualidade (embora dizer isso seja limitar o alcance psicológico, filosófico, social e humano de seus filmes). Devo ter visto quase todos os que foram feitos a partir de 1986.

Alguns de seus filmes:

1986

Matador

1987

La Ley del Deseo

A Lei do Desejo

1988

Mujeres al borde de un ataque de nervios

Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos

1990

¡Átame!

Ata-me!

1991

Tacones lejanos

De Salto Alto

1993

Kika

1995

La flor de mi secreto

A Flor do Meu Segredo

1997

Carne trémula

Carne Trêmula

1999

Todo sobre mi madre

Tudo Sobre Minha Mãe

2002

Hable con ella

Fale com Ela

2004

La mala educación

Má Educação

2006

Volver

2009

Los abrazos rotos

Abraços Partidos

Tim Burton


Para não me alongar muito, por haver tantos diretores geniais que admiro, vou ter que me restringir a cinco, e vou usar apenas o critério de cineastas em ação atualmente. Outra hora faço uma lista de todos os diretores que gosto, apenas com os nomes e principais filmes.

Mas vamos ao Burton (nascido em 1958, na Califórnia), cujos filmes vejo de longa data, a começar com Vicent (1982), um curta metragem, em forma de poema, que eu traduzi; depois vem:

Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice, 1988),

Batman (1989),

Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands, 1990),

Batman O Retorno (Batman Returns, 1992),

O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas, 1993),

Ed Wood (1994),

Batman Eternamente (Batman Forever, 1995),

A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (Sleepy Hollow, 1999),

Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, 2001),

A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and The Chocolate Factory, 2005),

A Noiva Cadáver (Corpse Bride, 2005),

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, 2007) e finalmente

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010).